sábado, 12 de julho de 2008

(los hermanos)

"os dias que eu me vejo só,
são dias que eu me encontro mais.
e, mesmo assim, eu sei também
existe alguém pra me libertar."
deu uma crise e baixei mais de trinta músicas de los hermanos.
não vejo motivos pra uma banda tão boa "dar um tempo", mas sabe-se lá; eles devem ter alguns dos bons.

sem inspiração pra escrever um texto longo hoje :S
quem sabe amanhã, hn!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

amigos!

amizade é para sempre; amigo é para sempre.
a gente sempre costuma dividir os amigos em "classes"; os amigos de tal lugar, os amigos de tal escola, os amigos da casa de praia.
os amigos da escola? foi com eles que você dividiu duas das melhores fases de sua vida: sua infância e sua adolescência. estudou, brincou, dançou, saiu, curtiu - tudo isso sem preocupações com trabalho. foi com eles que você dividiu suas brincadeiras de infância e seus segredos adolescentes; muitas vezes, foram eles que tiraram as dúvidas cruéis que se passavam na sua cabeça em meio ao turbilhão de emoções do mundo adolescente.
ah, os amigos da faculdade. com os amigos da faculdade você aprende a viver, aprende o real sentido da vida. com eles você passa horas, vira noites, morrendo de estudar; mas é também com eles que você faz as coisas mais insanas, participa das aventuras mais malucas, passa pelas situações mais constrangedoras, e outras coisas que você jamais imaginou fazer, participar ou passar. é como se só existissem vocês no mundo. é com eles que você aprende a trabalhar, como proceder em situações reais; é com eles que você vira um adulto.
lógico, existem os amigos da balada. aqueles que nunca te deixam sair só e muito menos te deixam ficar só em casa num sábado a noite. sempre alegrando seus momentos de descontração e te fazendo esquecer dos problemas. tudo parece mais leve: o trabalho nem tão cansativo, o namorado já não é mais tão chato, os pais te compreendem perfeitamente; tudo só porque você está com eles.
existem também os amigos do curso de inglês, os amigos da casa de praia, os amigos do time de futebol, os amigos da pelada, os amigos da igreja... cada um com uma diferente "função" para sua vida.
existem aqueles amigos gerais; os que se enquadrariam em qualquer "classe" de amigo. são aqueles que estariam no lugar que fosse, no momento que fosse, em qualquer circunstância, só para estar junto a você. ele odeia axé, mas vai com você para a micareta, só porque você quer ir; você odeia rock, mas vai com ele para o show de sua banda preferida. esses são aqueles que você tem certeza que vai poder contar com eles pro resto de sua vida; que você confia de olhos fechados e debaixo d'água; que você quer bem como se fossem irmãos; que você confidencia seus segredos como se eles fossem um diário. esses são os ditos "melhores amigos".
quando eu disse, no começo do texto, que "amigos são para sempre", foi a esses amigos que eu me referi: os amigos gerais, ou melhor, os amigos de verdade; que estão sempre ali, do seu lado, não importa qual seja a situação; aqueles amigos que riem quando você ri, e choram quando você chora; que te dão um esporro quando você está errado, e te elogiam quando você está certo; os que passam horas e horas conversando com você, botando os papos em dia, e os que te ligam dizendo que tão morrendo de saudade, ou ligam até mesmo só para dar um bom dia, ou apenas para perguntar como você está.
graças a Deus, eu tenho amigos para sempre.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

criança.

ser criança é ser feliz. ah, se eu tivesse dado valor a isso enquanto era uma! aliás, ser criança é mais que isso. é não ter preocupações, estresses ou aperreios; a vida se limita a barra-bandeira, pega-pega, peão, boneca, lego.
escola? não! criança que é criança não se preocupa com a escola. faz dela uma brincadeira, assim como todas as outras. estudo mesmo, de verdade, só a partir dos 11, quinta série. e convenhamos que com essa idade, muitos de nós já não brincávamos como verdadeiras crianças; já nos intitulávamos de "pré-adolescentes". tudo bobagem! eramos crianças, mas não queriamos mais admitir.
realmente a tal puberdade é uma porcaria. já imaginou se a gente não começasse a ter todas as mudanças no corpo, espinhas aparecendo, hormônios aflorando? poxa, iriamos ser crianças por mais tempo, ou quem sabe até pra sempre. "oi, meu nome é raimunda, eu tenho 18 anos e brinco de barbie"; isso não ia ser uma aberração, mas sim normal, completamente normal. se bem que, se a puberdade só trouxesse essas mudanças, até que seria aceitável. mas ela nunca vem só. sempre junto com ela vem o amadurecimento, novas idéias e pensamentos. passamos a enxergar o mundo, e a vida, com outros olhos, olhos de "gente grande". e nem sempre essas novas idéias e pensamentos nos tornam pessoas melhores.
e, sinceramente? eu preferia que fosse assim; que vivessemos enternamente como crianças. acho que o mundo seria mais, mais, mais... mais inocente, mais puro e menos cruel. pense, todos nós sem estresses, preocupações. fazendo da vida uma grande brincadeira levada a sério. "mas levada a sério?". lógico que sim. ou você vai querer me dizer que uma criança em plena brincadeira gosta de ver o time oposto ganhar no barra-bandeira? mas tá bom, nem tão a sério assim. porque criança que é criança, não vai chorar por ter perdido uma brincadeira; vai desafiar o time oposto e fazer de tudo para ganhar.
e é isso que nós, intitulados adultos, fazemos (ou ao menos deveríamos fazer): lutamos, batalhamos todos os dias, tentando sempre fazer o melhor e ganhar; perdemos? sim. mas a derrota não nos faz abaixar a cabeça e só nos dá mais forças para buscar o que realmente queremos.
ah, se buscássemos na vida um sentido mais criança, mais infantil. o mundo seria diferente.mas apesar disso, a vida olhada aos olhos de uma criança não é, e jamais será, igual àquela olhada pelos adultos; ou por aqueles que se dizem adultos.
eu queria ser criança pra sempre!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

amor?

a vida as vezes é engraçada. as vezes não, quase sempre. quando se menos imagina, ela vem e prega uma peça. sorte minha que a última que ela me pregou, foi a melhor de minha vida.
várias vezes me pergunto: "mas.. o que é o amor?"
amor não se define, não se mede e muito menos se entende. no dia em que alguém entender o que é o amor, pode ter certeza, essa pessoa venderá milhões, e talvez bilhões, de livros; talvez o maior best seller de toda história. mas enfim, voltando. só faz alguma idéia do que possa ser quem o sente. te passam idéias malucas, vontades absurdas, sentimentos impossíveis e sensações inexplicáveis. e pensa que é fácil conviver com tudo isso e não saber o que está acontecendo com você? ah, amigo, não é mesmo. porque, claro, até você se acostumar com a idéia, ou até descobrir a tal idéia (se é que dá pra chamar isso de idéia!), de que o que você sente pode ser amor, te passam idéias malucas, vontades absurdas, sentimentos impossíveis e sensações inexplicáveis.
aí você escuta uma música, lê um livro, vê um filme ou até mesmo um mero vídeo de youtube; parece que tudo lembra aquela (in)feliz criatura! cada objeto, cada música, cada gesto, palavra, cor, lembrança. e isso te dá medo, muito medo. "como pode tudo isso ser possível?". parece que o mundo conspira a favor de vocês dois; e quando digo o mundo, entenda no sentido literal da palavra. é tudo extremamente mágico.
depois você ri por coisas tolas; e chora por coisas mais bobas ainda! mas não chora de tristeza, chora por não acreditar que aquilo tudo realmente está acontecendo com você, que tudo aquilo é real. e ri com uma alegria, uma espontaneidade e uma vontade jamais vistas antes! o dia amanhece, o céu está cinza, pássaros não cantam, sua mãe briga com você, seu pai a chama de desleixada, seu irmão ri da sua cara e você ainda pensa: "mas que lindo dia!". pra você tudo é lindo, principalmente ele.
e quando você tenta explicar o que está acontecendo a alguém? e tentar explicar sensações que são inexplicáveis, sentimentos nunca ante imaginados... esse é o pior! por mais que fale, por mais que explique, nunca ninguém vai entender o que está acontecendo com você; a não ser que essa pessoa sinta o mesmo, e olhe lá. cada sensação é única, e simplesmente incomparável.
se você, que por qualquer motivo está lendo isso, está passando por situações parecidas, pode parar e repensar seus sentimentos, talvez você ame alguém, assim como eu. e não, eu não sei se consegui ser explícita, pois em vários momentos enquanto escrevia isso, me faltaram palavras para descrever como me sinto. e quando falo de amor, não leia um amor tolo, qualquer, um amor da boca pra fora. leia amor de conto de fadas, amor mágico, amor idealizado; talvez, para sempre.
sim, eu realmente amo alguém.